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Jogos Vorazes – Suzanne Collins

Posted: December 29, 2012 in Resenha

jogos-vorazesCostumo ser uma pessoa bem chata com best-sellers. Por algum motivo além do que a razão me permite entender costumo esperar a febre de lançamento de um bom best-seller esfriar antes que eu possa comprá-lo. Ok, a parte que inclui o preço dele abaixar também conta.

No entanto, diferente de com “A menina que roubava livros”, Li “Jogos Vorazes” emprestado de uma amiga e… Mal vejo a hora de ter o meu em mãos. Cá entre nós, pessoal, a história é muito boa.

Dando um resumo básico. A história é contada em primeira pessoa por Katniss, habitante de uma região que é divida em 12 distritos e uma Capital. Há certo tempo atrás o território possuía também um 13º distrito. Quando tais distritos se rebelaram contra a Capital. o Poder de guerra superior da mesma os aniquilou e destruiu permanentemente o décimo terceiro distrito. Para lembrar sobre sua soberania perante todos, cada distrito é obrigado a sortear um adolescente como “tributo” para o evento anual conhecido como Jogos Vorazes, um reallity show no qual um menino e uma menina de cada distrito são colocados em uma espécie de “arena” (que inclui desde de desertos até florestas) e devem se enfrentar em isolamento através de uma competição mortal. Os jogos terminam quando apenas um tributo permanece de pé. Ou respirando, o que importa é estar vivo.

Katniss houve a história acima todo o ano. Quando sua irmã menor é sorteada como tributo ela se oferece em seu lugar para participar dos jogos. E é a partir daí que as coisas ficam interessantes…

Bom, no que se refere à história acho que deu pra dar um gostinho, né? Eu realmente gostei muito da narrativa de Suzanne Collins, ela criou uma personagem que consegue levar a narrativa como uma verdadeira competidora, mesmo com a grande sobrecarga emocional sobre a mesma. Acredito que a autora deva ter se inspirado na história dos Estados Unidos, uma vez que em seu período colonial era divido em 13 colônias que deviam prestar contas à “capital”, ou seja a Inglaterra. Mesmo sendo uma distopia, achei interessante esses elementosJogos-Vorazes1 ligados com a história deles. No decorrer do romance somos questionados quanto à um grande sucesso televisivo: os realities show. Katniss acaba se vendo obrigada à fingir uma paixão em relação à o Peeta, o “tributo masculino” de seu distrito. O pior é ver como a sobrevivência no show é capaz de minar uma relação que realmente poderia dar certo. Além de Peeta, Katniss também possui em sua mente seu “talvez mais que amigo” Gale, que ficou no Distrito 12 e costumava ser seu parceiro de caça. Tais conflitos internos e externos tornam o livro surpreendente.

O único porém que encontrei foi justamente a narração em primeira pessoa. Não é a primeira distopia que é narrada em primeira pessoa. No entanto, certas ações com relação aos “patrocinadores” e “idealizadores dos jogos” não ficaram tão claras por estarmos presos a visão de apenas uma personagem. É exatamente por isso que preciso dar crédito ao filme. A adaptação do romance aos cinemas sofreu algumas alterações necessárias, e outras que me pergunto como serão contornadas. Apesar de tudo, no filme podemos nos despreender um pouco mais da visão de Katniss e as questões acima sobre os jogos ficaram mais claras. Acredito que tanto o livro quanto o filme se completaram para criar um verdadeiro fenômeno.

Bom, acho que já falei o suficiente. Pessoal, é um livro que vale a pena ser lido. Estou ansioso para ler sua sequência “Em chamas”. Acredito que devorarei a trilogia em um instante.

 

 

 

ImageAcabei de lê-lo e ainda estou sob o “efeito soliário” que um bom livro deixa ao encerrarmos a leitura. Mesmo efeito narrado por Ottavia a protagonista de “O último Catão”.

Confesso que o livro é denso de início. O começo não foi particularmente cativante, mas conforme a história se desenvolve, a história de enlaça de um jeito que é impossível parar…

A narração é em primeira pessoa, a história nos é apresentada por Ottavia, freira que trabalha no Arquivo Secreto do Vaticano, na análise de documentos históricos e preservação dos mesmos.

Convocada por altos líderes eclesiásticos, Ottavia começa a trabalhar na investigação de um corpo etíope que possui inúmeras cicatrizes em forma de cruzes e letras gregas. Posteriormente fragmentos da chamada “cruz verdadeira” que se encontravam em poder de diversas igrejas europeias são misteriosamente roubados…

Ao lado do Professor Farag e do Capitão Glauser (apelidado de Rocha, por sua personalidade), Ottavia descobre que a única forma de seu grupo solucionar o enigma do etíope e revelar o paradeiro dos fragmentos sagrados roubados é se iniciando em uma sociedade secreta revelada como “staurofílakes”.

No entanto o verdadeiro desafio será sobreviver a tal iniciação…

Bem, afora a sinopse particular acima. O livro trata mais do que a aventura descrita. Aos olhos de Ottavia somos confrontados sobre o tratamento da mulher pela religião, diversos tabus são postos à nossa frente. E no decorrer do livro, passamoImages a nos perguntar como até hoje, as entidades religiosas e a história em si é capaz de ser manipulada. Em especial, a autora Matilde Asensi consegue tratar de certos assuntos sem de forma alguma se mostrar desrespeitosa, muito pelo contrário.

Por fim, Ottavia questiona seus próprios votos, durante as provas em nome da sociedade secreta. Ela inesperadamente se apaixona. E passa a evoluir seus conceitos do que é certo e errado.

Sem dúvida, apesar no início meio morno, eu realmente recomendo a leitura. Para apaixonados de plantão, escritores em busca de “insight”. E pra quem curte um bom enredo histórico ou religioso, vale a pena!

Quem precisa de heroisO livro “Quem Precisa de Heróis?” foi o grande impulsionador que me levou a conhecer mais livros de autores nacionais (vivos). Durante as postagens vocês conhecerão alguém que vem criando certo gosto pelos tesouros que muitos autores têm criado. Hehe.

Há algum tempo o livro se chamava “Cavaleiros do RPG”, no entanto, foi alterado após algumas edições.

A história em si é narrada em terceira pessoa. Acredito que para comportar o diversificado e interessante leque de personagens que encontramos na história. A história é sobre uma jovem chamada Sephira, uma mulher que nasceu com o poder de destruir o mundo (isso mesmo que você leu). Graças ao seu poder imenso, ela pode tanto causar desastres naturais quando fica nervosa, quanto ressucitar alguém que levou 37 tiros (ou flechas se pensarmos que a história se passa em um ambiente medieval).

Enfim, no decorrer do livro me foi apresentado uma leitura  leve e descontraída, do tipo que te deixa confortável para acompanhar a história, por se tratar de uma comédia, cuidado ao ler em lugares como “ônibus”(de novo, é sério), você pode se rachar de rir e cambalear pra lá e pra cá com o ônibus em movimento (lógico que isso não aconteceu comigo, de onde tirou essa ideia?!).

O livro pode ser facilmente lido tanto pelos conhecedores de RPG, como eu, quanto por alguém que nunca teve qualquer contato com um universo de fantasia medieval antes. Em especial, porque somos ambientados aos poucos, deixando a leitura mais fácil de ser acompanhada.

Voltando ao enredo, nos é apresentado os “heróis”, que apesar de estarem sempre “ao lado da justiça”, começam a perceber que sempre que protegem um ser, estarão atacando outro. Além é claro de Sephira ao lado do jovem elfo Djin, e sua inseparável amiga fada Fal. Claro que temos nosso antagonista, o feiticeiro Angeal, feiticeiro que busca o poder absoluto.

O mais interessante, não será difícil encontrar um personagem ao qual você poderá se identificar. Em certas partes da história como, a visita a “Floresta da Ilusão”, ou o relacionamento de Sephira com Angeal, fica claro que tanto heróis quanto a mulher mais poderosa do mundo, são humanos e que tem medos e fraquezas. cavaleiros-site

Mais uma leitura que eu recomendo. O universo fantástico nunca esteve tão próximo e cativante…

Caso queira saber mais é possível visitar o blog da autora:
http://www.recantodachefa.com.br.

Pode-se comprar o livro com ela também através de depósito, eu o comprei assim, e moramos em estados diferentes, portanto garanto que a compra é bem segura.

Até a próxima!

A-menina-que-roubava-livros4

Bom, achei válido iniciar com um dos livros que fez mais diferença em muitos projetos meus. Li a menina que roubava livros há um bom tempo, como presente de natal. E… Devorei-o em dois dias.   Diga-se de passagem, no segundo dia estava em um churrasco e continuei lendo o livro. Tamanho o magnetismo que ele teve em mim.

Quanto à história, somos apresentados à narradora logo na contra capa do livro, na qual lê-se: “Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler”.

A partir dessa frase, a Morte nos conta a história de Liesel Meminger, uma garota alemã que é adotada por uma família pobre da Rua Himmel e que se encontrou três vezes com a morte. Sobrevivendo aos três encontros.

O livro é dividido em 10 partes, cada parte possui o nome de um livro  considerado importante pela Morte na vida de Liesel. A narradora obtêm a história da garota de uma forma inusitada. Situado na alemanha nazista em plena Segunda Guerra, o livro aborda os conflitos nos quais os póprios alemães que não concordavam com o regime de Hitler, enfrentavam. E como era o crescimento de uma criança em plena guerra. Além é claro, de possuir certa crítica e ao mesmo tempo admiração quanto ao poder das palavras. De acordo com Liesel, Morte e Max (este último, um judeu refugiado posteriormente na história) as palavras foram a principal arma de Hitler. E ainda são a principal arma de quem encanta as pessoas. Seja pelo bem, seja pelo mal.tumblr_l73mlpq4uw1qbsidzo1_500

Bom, Markus Zusak soube muito bem como me “encantar” com essa história. Foi um dos livros que me levou ao “quase choro”. Nunca chorei lendo. Mas ao final do livro… Bem, foi quase.

É um livro que recomendo para os amantes de drama. Também para aqueles apaixonados pelo obscuro, para quem busca uma visão diferente sobre a Segunda Guerra. Ou simplesmente, se quiser conhecer uma nova boa história.

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Posted: December 6, 2012 in Descoberta

Lendo

Bem, o blog acabou de ser criado. Mas como postagem inicial é melhor colocar a minha pretensão com ele.

Blog Literário é claro!

Manterei o site atualizado com tudo que tenho lido e de vez em quando com histórias não oficiais. Dependendo, com algum assunto nerd também.

Ao menos uma postagem por semana é o que busco! ^^